No terceiro dia completo em Praga, acordamos relativamente tarde (só pra variar um pouquinho) e fomos andar.
Íamos arriscar ir até o Museu Nacional ali no centro, mas chegando lá, desistimos. Como falei no vídeo do post anterior, não estávamos muito na vibe de ver museu, então acabamos passando essa! Almoçamos numa Churrascaria brasileira na Old Town Square, a praça do Relógio Astronômico. Não é tão barata, mas valeu a pena para relembrar nossa comida. Era boa até… E o tempo todo estava tocando Ivete Sangalo e os axés parecidos, além de um pouco de pagode (ainda bem que foi na hora de ir embora).
De lá fomos caminhando (agora embaixo de uma chuva leve) até um outro ponto turístico. No caminho passamos por uma feira livre, de artesanato principalmente onde pudemos ver as bruxas e fantoches tão tradicionais em Praga. Passamos também na porta do Museu de Cera (no estilo do Madame Tussauds, de Londres), de onde pude ver pelo vidro a estátua de Daniel Radcliffe como Harry Potter no começo da série. Depois que tirei a foto, veio na minha direção uma moça com uma cara nada amigável e saímos de fininho, com cara de quem fez coisa errada.
Chegamos à região do Cemitério Judaico. A região é bem bonitinha e tinham alguns grupos de turistas. Ali, tomamos um sorvete bom e ainda achamos uma vendinha que tinha garrafa de água MUITO barata! Não lembro o valor agora, mas era tipo MUITO barata, questão de centavos…
Não entramos no Cemitério, mas esse me arrependi. Tiramos algumas fotos do local, por fora (e uma lá da parte interna) e me pareceu ser bem interessante pela história que carrega e que eu gostaria de saber mais. Vai ficar pra próxima visita à Praga!
Andamos, então, por algumas ruas próximas ao Cemitério a caminho de um parque que ficava em cima de um morro à beira do rio.
Chegando ao pé do morro tem, além da linha do bondinho, uma escadaria que leva ao parque no topo. Lá em cima fica o Metrônomo, que é uma estrutura de metal que tem uma haste que se move em compasso, como um metrônomo de verdade (que ajuda a marcar o compasso musical). Eu não sei qual a função de um metrônomo gigante ali, mas chama a atenção… No dia anterior, deve ter tido alguma festa ou comemoração de algum grupinho por ali, porque tinham garrafas, latas e sujeira pelo chão. Por ali também pudemos ver pichação, tênis pendurados nos fios de eletricidade e graffiti.
Depois demos uma volta pelo parque, que é bonito, mas não tem nada demais. Só um balanço de madeira em que, claro, brincamos e uma vista espetacular da cidade. Na descida vimos um caracol no chão e lá embaixo uma Ferrari preta. Nesse tempo na Europa eu já estava me acostumando a ver as Ferraris passando pra lá e pra cá. Ai, ai…
Pra finalizar os roteiros turísticos, já no final da tarde, fizemos um passeio de barco pelo rio, que proporciona algumas visões bem bonitas da cidade. Vale a pena, pelo menos na época de Primavera/Verão. Apesar de achar que Praga coberta de neve deve ser linda de se ver também, talvez um passeio no rio deixe você congelar um pouco. Rio é sempre um espaço aberto na cidade, formando um corredor de vendo (vide o rio Tâmisa, em Londres).
Assim finalizamos o último dia em Praga. À noite acabamos indo pra uma balada perto do hostel, mas que era mega esquisita, tinha praticamente só a gente porque era segunda-feira e já estávamos quase no horário de fechar. Pelo menos não pagamos a entrada. Só tomamos uma cerveja e fomos embora. Talvez seja divertido voltar em outra oportunidade, nos dias e horários certos, vai saber! No dia seguinte, acordamos, tomamos café no hostel, fizemos o check-out e fomos pro Aeroporto Internacional Ruzynì. Pegamos o metrô até um ponto, onde pegamos um ônibus que nos levou até lá. É tão estranho ler, por exemplo, as placas e sinais no metrô (como na foto abaixo) e não saber o que elas significam… A gente tem uma ideia, por costume. Essa placa abaixo estava colada na porta do vagão do metrô, é amarela e preta, o que significa que é um aviso de atenção oficial (logo da polícia e governo). No final das contas, era uma placa falando pra tomar cuidado com pick-pockets, ou seja, o sujeito que bate carteira em ambientes cheios. Alguém no metrô que nos viu com cara de intrigados pra placa que nos falou o que significava. E agora, procurei a tradução literal: “Cuidado com furtos. Ter cuidado compensa.”
E assim encerramos a visita a Praga e começamos o roteiro em Dublin, na Irlanda, a capital da chuva e último parada desse primeiro roteirão que fizemos em Abril desse ano.
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