De Praga, voamos mais uma vez via Ryanair pra Dublin, na Irlanda. A Ryanair parece um ônibus com asa. O voo até foi tranquilo, mas como o avião sacoleja bastante por ser pequeno, eu tenho um certo frio na barriga e até ele estabilizar, você sente bastante cada curva do avião. Não é como o da TAM que nos levou pra Londres e nos trouxe de volta ao Brasil, aquele é grande, então você não tem tanta sensibilidade de cada movimento da aeronave. Além do frio na barriga, eu me sentia nauseado com esses movimentos do avião. Por isso, eu tinha meio que um ritual: da hora que o avião levantasse voo até a hora que ele estabilizasse lá no alto, eu não falava com ninguém (ritual bobo, mas ajudava a eu passar menos mal). Obviamente, o Gabriel nem sempre respeitava isso, vide minha cara na foto abaixo (valeu o registro da cara de bobo)!
Depois de desembarcarmos, pegamos o ônibus para o centro da cidade, que desceu na porta do hostel. O hostel, aliás, é um dos melhores que ficamos, tem uma área comum bem legal, tem a cozinha que você pode usar à vontade, e WiFi liberado nessa área comum, o que preserva um ambiente mais tranquilo nos quartos. Pra quem for pra Dublin, super indico o Abigail’s Hostel. É super bem localizado também, fica próximo ao Temple Bar, uma das regiões mais badaladas da cidade. Almoçamos, num pub ali do lado do hostel mesmo. Pedimos uns petiscos e alguns pints de cerveja clara (não, a gente não gosta de Guinness, mesmo sendo de lá). Ficamos num papo longo por lá, e como estava chovendo, deu uma preguiça de se mexer. Então, depois só fomos andar um pouco pela região, acabamos nem tirando fotos (ficou para o dia seguinte) e voltamos pro hostel. Dublin é piada pra eles mesmos em relação à chuva. Chove quase todo dia lá! E isso, naquele dia especificamente, deixou a gente meio de bode, por isso acabamos não fazendo muita coisa. Lá conhecemos nosso roomate, o Fabrice, um francês que joga poker e estava chegando naquele dia na cidade, pela primeira vez também, para um campeonato. Ele não falava inglês muito bem, mas acabamos trocando algumas palavras com ele. Também tinha uma japonesa do Canadá, que já estava no quarto, mas estava dando graças a Deus que ia embora, porque tinha um casal que ficava fazendo sexo à noite sem muitos pudores ou cuidado com barulhos (o quarto tinha 4 beliches). No dia seguinte até ouvimos umas “brincadeiras”, mas nada demais, ainda bem. Ao lado do hostel tinha uma loja de souvenir enorme, de 2 andares. Um dedicado à Irlanda e outro basicamente só à Guinness. Mas lá tem uns souvenirs muito legais. Como o leprechaun e a ovelha são símbolos da cidade, tem umas coisas bem divertidas. À noite, tentamos ir pra balada, mas andamos bastante em círculos até encontrar, porque o endereço estava meio confuso. Enfim, achamos! Era uma balada no subsolo de um bar no estilo country! Achamos bem estranha a junção, mas foi OK, a balada foi bem divertida, rimos e dançamos bastante.
2 Comentários
Johnnie Lustoza
19 de fevereiro de 2014 às 16:48Dublin é fantástica mesmo. De cara encontramos um pub logo no Aeroporto, rsrs. Depois ficamos perdidos com tanta opção de pubs para se visitar… Eu falo um pouco disso no meu blog, apesar de não vivido apenas de pubs quando morei lá. Parabéns pelo post. Abraços
Rafael Leick
20 de fevereiro de 2014 às 16:55Oi Johnie!<br />Brigadão pelo comentário e pelos parabéns! Vou dar uma olhada no seu blog. E encaminhar pra uma amiga, que adora cerveja! =)<br />Dublin é realmente um prato cheio nesse quesito. Ou melhor, um copo cheio hahahaha<br />Abraço