Como o Rafa comentou no post anterior, nossa ida a Berlim (início do primeiro roteiro) foi adiada em um dia por conta do nosso “amigo” vulcão na Islândia (sempre que me dou conta de onde é esse vulcão fico indignado). Como sempre, os voos que escolhemos pra sair de Londres eram bem cedo para que nos permitisse aproveitar o dia na cidade de destino, e para Berlim não foi diferente.
Saímos de casa logo de madrugada, com destino a Victoria Station, para de lá pegar um ônibus até o aeroporto de Stansted, onde pegamos um trem pra ir até o outro terminal, de onde saía nosso voo.
No ponto do ônibus ainda em Londres, na madrugada gelada
Amanhecendo na espera do aeroporto de Stansted Como esse foi um dos primeiros voos pós-abertura do espaço aéreo britânico, ele estava bem vazio, o que nos permitiu trocar de lugar e ficar sentados sozinhos em três poltronas (milagre que só aconteceu dessa vez).
No avião, reparem ao redor que vazio; já estavamos no ar
Em frente ao aeroporto de Berlim Chegando no aeroporto de Berlim, fomos logo ao balcão de informações, compramos passes de trem para conseguir chegar ao centro da cidade. Estava beeeeem frio nesse dia. A estação de trem não tem catraca. Aliás, na cidade inteira, em nenhuma estação de trem ou metrô tem catraca, você só precisa comprar o bilhete e “validar/carimbar” ele em uma máquina já na plataforma; coisa de primeiro mundo com um povo educado, eles confiam em você.
Na espera do trem, muito frio O trem que nos levou à cidade era um trem com dois andares e vermelho, super legal (nunca tinha visto ou ouvido falar nesse modelo de trem).
No segundo andar do trem Nosso hostel era muito próximo da estação de trem que descemos, então em poucos passos estávamos lá, por sinal um hostel MUITO bom, o Citystay Mitte. Indicamos! Deixamos as mala no hostel e fomos rumo a um lugar para almoçar, porque a fome estava pesada já. Encontramos um restaurante bem simpático, com bom atendimento e uma comida MARAVILHOSA, um prato super generoso, saboroso e que matou a fome até o outro dia. Porém o preço era meio salgadinho, massss super valeu a pena.
Mesa do almoço, esperamos muito ansiosos para essa refeição De lá já fomos caminhando pela cidade, explorando, e seguindo um roteiro que encontramos no Blog Dri Everywhere. Começamos por Alexanderplatz (uma das praças principais da cidade e bem próxima do hostel). Lá fica uma torre que na verdade é uma antena de rádio, enorme, que pode ser vista quase que da cidade toda (o que nos ajudava no senso de direção nas caminhadas). Na mesma praça ainda fica a Fonte de Netuno.
Alexanderplatz – A antena gigante
Alexanderplatz – Rafa abusando da estátua na Fonte de Netuno
Alexanderplatz – Fonte de Netuno
Alexanderplatz – A antena gigante e Netuno Caminhando até o fim da praça, cruzamos uma rua, e já estamos no rio Spree, onde logo na primeira ponte demos de cara com a Catedral de Berlim, igreja enorme, muito linda, com uma cúpula também enorme.
Catedral de Berlim
Catedral de Berlim Logo ao lado da Catedral, uma praça bem ampla com uma fonte bem legal onde fica o Museu Altes.
Fonte em frente ao Museu Altes
Museu Altes Nessa hora entramos no museu pra nos abrigar de uma chuvinha, lá fomos ao café pra tomar um chocolate quente. O Rafa tava pregado de sono, pois tinha dormido pouco e ele não consegue dormir bem no avião, consegui convencer em continuarmos o passeio e ele aceitou. A cidade é plana, e relativamente pequena. Então todos os principais pontos (os que são dentro da cidade) podem ser feito andando, e de maneira fácil.
Placa de rua. Entendeu tudo? Na saída do Museu continuamos na mesma avenida chamada Unter den Linden e depois de alguns metros encontramos o Neue Wache.
Neue Wache
Neue Wache – Por dentro Na mesma avenida, após mais alguns metros, a fama dos alemães pôde ser vista. Estou falando da engenharia de carros, OK? Nos deparamos com a loja da Mercedes-Benz (e a da italiana Ferrari também). Fizemos como todos os turistas, entramos e tiramos fotos com os carros. Na loja da Mercedes havia ate um pequeno café e restaurante onde haviam algumas pessoas almoçando. E eu me realizando rs.
Mercedez em exposição na loja
Mercedez em exposição na loja
Mercedez em exposição na loja
Ferrari em exposição na loja
Preço, repara a diferença para o valor cobrado no Brasil… Sad! E depois de uma bela caminhada, muitas lojas, novidades, bandeiras e tudo mais, nos deparamos com o tão esperado Portão de Brademburgo ou “Brudenburg Tor”, o mais famoso monumento de Berlim, onde Hitler fez discursos e organizou tropas. Foi também palco de muitas manifestações de lá pra cá. O lugar é muito bonito, é como uma praça, e ao redor alguns prédios importantes como o do Consulado norte-americano e um hotel.
Brudenburg Tor
Brudenburg Tor
Brudenburg Tor
Urso do consulado dos EUA próximo ao Brudenburg Tor Lá encontramos farois de pedestre muito simpáticos e que são meio que símbolo da cidade também, eles vêm estampado em camisetas e em diferentes maneiras em forma de souvenir.
Farol de pedestre verde, muito simpático
Farol de pedestre vermelho
Policiais na praça do Brudenburg Tor Passando o portão e seguindo a avenida em frente, há marcas no chão por onde o muro passava, e por toda a cidade essa marca segue.
Marca no chão que marca por onde o muro passava E ali logo em frente o Parlamento Alemão. Passamos por ele, mas foi mais tarde que voltamos e entramos nele, então comentaremos sobre isso mais a frente. De lá, seguimos em direção à Coluna da Vitória, e aí a nossa convicção de que tudo é pertinho foi por água abaixo. Ainda acreditávamos nisso após andar por alguns minutos e nada da tal coluna, fomos beirando um parque e ali encontramos alguns coelhos. Óbvio que quando tentamos aproximação o bicho fugiu.
Os coelhos, que foram nosso entretenimento
Os coelhos, nada amigáveis Persistimos na caminhada e chegamos à tal coluna, que infelizmente estava em reforma, por isso, só vista externa.
Para a volta, preferimos um ônibus que nos deixou no meio do caminho, onde encontramos um monumento à Segunda Guerra e seus mortos.
Desse ponto era possível ver alguns dos pontos principais como o Portão de Brademburgo, a antena de Alexanderplatz e o Parlamento Alemão. Desse ponto, resolvemos voltar à Praça da República e entrar no Parlamento.
Parlamento Alemão Não tão imponente quanto o inglês mas de beleza e presença mais moderna, o prédio é famoso pelo domo de vidro no topo, que é aberto a visitas e de lá se tem uma visão de 360º da cidade. O audio-guide ajuda muito nesse momento. Ele vai descrevendo o que se vê e conta a história das construções.
Parlamento Alemão, reparem na fila na porta Fazer esse passeio pode exigir um pouco de paciência já que as filas são bem grandes, a revista é rigorosa e os grupos que entram são restritos, mas vale a pena.
Parlamento Alemão
Fila para entrar no Parlamento, com vista para Praça da República
Por dentro do parlamento, lá em cima, no domo
Essa estrutura de espelho em forma de cone reflete a luz natural para dentro do salão do parlamento
Por fora do domo
A caminho do topo, o chão de vidro para receber a luz natural refletida
E por esse vidro, podemos ver as sessões do parlamento acontecendo, de cima O dia realmente foi muito longo, porém muito produtivo. E não terminou por aí, pois queríamos ver o portão à noite, com a iluminação noturna que disseram ser muito bonita e o que não conseguimos fazer em Paris (ver o Arco do Triunfo à noite).
Brincadeira com a placa da loja de Souvenirs de chocolate (foto editada)
Brincadeira com a placa da loja de Souvenirs de chocolate (foto editada) Passamos em frente a uma loja de souvenirs de chocolates e compramos dois tipos diferentes para experimentar. Depois fomos caminhar pelo Memorial ao Holocausto, grande construção de “blocos” de concreto irregulares, onde você pode caminhar no meio deles e a impressão de estar perdido e sozinho é bem estranha.
Momento gordinho, com os chocolates novos
Memorial ao Holocausto
Memorial ao Holocausto
Memorial ao Holocausto
Memorial ao Holocausto
Memorial ao Holocausto Lá o Sol foi se pondo e voltamos à praça do Portão de Brademburgo. A essa hora havia uma menina tocando violão, uma outra fazendo bolas gigantes de sabão, e ao sentar em um banco para observar o movimento o sono bateu forte, e o frio começava a pegar mais forte.
Praça do Brudenburg Tor, final de tarde
Olha a cara de sono ao sentar no banquinho
Brudenburg Tor, final de tarde
Fazendo hora nas lojas de Souvenir Nos abrigamos dentro de um centro cultural/universidade até que lá fora estivesse escuro o suficiente para as nossas fotos (turista que gosta de foto é assim mesmo, fica esperando o momento certo).
Quase dormindo (literalmente) no banquinho à espera da noite
E as tão esperadas fotos do Portão à noite, LINDAS!
Mais uma
Essa é clássica!
Detalhe do topo do portão De lá, voltamos para o hostel, com algumas pausas. A primeira em uma livraria, onde o Rafa comprou o livro Harry Potter e as Relíquias da Morte em alemão. Convenci ele a fazer uma coleção internacional, com um livro comprado em cada lugar que a gente passasse, e ele topou. Depois paramos um mercado e fotos no caminho. Achamos um lugar em frente a um teatro com uns bancos enormes, e nós, como sempre, registrando tudo.
E no caminho também encontramos estátuas dos ursos, que também são símbolo da cidade.
E só pra registrar, o logo da Kibon na Alemanha (fizemos uma coleção de fotos desse logo pelos países que passamos).
E assim acabou nosso primeiro dia em Berlim. Em breve, continuamos…
1 Comentário
Adrielly
4 de setembro de 2010 às 00:46Nossa meninos, mt lindas as fotos, aproveitem a oportunidade e a viagem!<br />Bejs