Depois do primeiro roteiro, voltamos pra Londres para um período mais curto antes do segundo roteirão, que já conto mais pra frente. Nessa volta, seguimos a rotina de trabalho, já que as aulas já tinham acabado. Trabalhei o quanto consegui, mas se não me engano eu já tinha parado com os trabalhos pela MJR Tom (já tinha pego até meus payments slips – hollerits) e agora tava só pela Right On, principalmente na BCS (British Computer Society), como na foto acima (onde tinha um acampamento de protesto em frente ao Parlamento, pra variar) e nesse meio tempo surgiu um outro trabalho bem legal, também pela Right On: um bico como garçom no Hotel Renaissance, que fica em Holborn, próximo à minha antiga escola. Vesti a roupa branca e lá vamos nós!
Fiz esse trabalho com eles duas noites não sequenciais. A primeira era de uma formatura do que pra gente é Ensino Médio. Eu tava em pânico! Mas todo mundo me ajudou um pouco, eu errei bastante, mas a manager até que foi com minha cara. A pior parte é segurar a bandeja com taças cheias nesse saguão aí de cima e esperar o pessoal pegar. Chega uma hora que o braço começa a doer, doer, doer, e você super controlando pra ele não tremer e derrubar tudo. Mas até que rolou um revezamento com outros garçons.
A segunda festa, numa outra noite, eu não lembro exatamente o que era, mas o serviço era um pouco diferente. A forma de servir as mesas foi com o ‘snake service’, ou seja, uma fila de garçons na cozinha, vai andando, pega o prato, entra no salão, em fila, a manager aponta pra onde a fila segue, você serve as duas pessoas a quem está destinado, sai do salão e volta pro fim da fila na cozinha, ufa! Então, de dentro do salão, a impressão é de uma fila contínua de garçons serpenteando entre as mesas e servindo. Daí o ‘serviço de cobra’.
O hotel tem uma estrutura legal por trás também. A cozinha é grande (mas apertada), os banheiros são bem cuidados… Aliás, eu adorava esse secador de mãos que tá do meu lado, na parede (vista do espelho), você põe a mão no meio das duas partes cinzas e sai um puta jato de ar na sua mão, parece que ela saltou de pára-quedas! E pronto! Tá seco!
Como em todo lugar, tinha gente muito legal e gente muito chata, trabalhando muito bem ou muito mal. Tinham duas indianinhas que eram engraçadas. Quer dizer, uma delas só era, a outra ela mala. Mas elas era muito fogladas na hora de trabalhar. Todo mundo ralando e elas sentadas na cozinha… Enfim. Mas foi uma experiência e tanto. Foi muito gostoso trabalhar lá! É uma tensão boa. E eu tava chique! =)
O Gabriel também trabalhou nos dois dias que trabalhei no Renaissance.
Depois de trabalhar um pouco, começamos os preparativos para o segundo roteirão Europa! Dessa vez ele contaria com Pisa, Roma, Barcelona, Madrid e Lisboa.
Mas antes de partir, gravamos um vídeo para o Dia das Mães, que aconteceria 3 dias depois, enquanto estaríamos em Roma (e que seria também aniversário da minha mãe).
Mas nem tudo saiu como planejado! Chegando no Aeroporto de Stansted, descobrimos que, ainda por conta do vulcão Eyjafjallajokull, nosso voo pra Pisa foi cancelado. Mas isso é história pro próximo post.
See ya!
😉
2 Comentários
Natasha
15 de março de 2011 às 18:54Eeee, li o post e vim comentar!<br />Pow, achei irada a experiência, Rafa. <br />Só uma coisa: eu ODEIO essas máquinas de secar mão deles. Acho que não seca nada. haha<br />Mas, enfim, pode ser que essa aí fosse power! ;)<br /><br />Beeijo,<br />Nah.<br />www.praveremlondres.com
Rafael Leick
16 de março de 2011 às 04:17É, Nah, aquela era power mesmo rs… Eu gosto, sou meio criança pra isso hahahahahhahaa<br />Valeu pelo coment! E boa sorte na nova terra rs<br />bjs